A importância da Flexibilidade

Um programa de exercícios de flexibilidade, bem executado, pode trazer benefícios na postura, relaxar músculos e minimizar o risco de lesões esportivas.

A flexibilidade é definida como uma capacidade de gerar amplitude de movimento (ADM) em grupos ou em apenas uma articulação. Demonstrando-se um importante fator, que auxilia de forma benéfica os praticantes de atividades físicas, sendo assim, a manutenção da flexibilidade é uma ferramenta essencial para programas de treinamentos físicos e nos processos de reabilitação.

Pode-se classificar a flexibilidade em estática, em que a mesma é avaliada pedindo ao indivíduo para relaxar e se leva a articulação ao seu limite de ADM, e a outra forma é a dinâmica que exige a realização do movimento de forma ativa dentro de sua máxima ADM.

É importante se mensurar a flexibilidade para se quantificar a habilidade musculoesquelética e tendínea de se alongar, fazendo assim com que um programa de flexibilidade, desde que seja bem executado, possa trazer benefícios como:

- Relaxamento de estresse e tensão
- Relaxamento muscular
- Melhora da aptidão corporal
- Postura e Simetria
- Alivio de Cãibras
- Minimizar o risco de lesões
- Aumento da eficiência do movimento

O músculo e todo tecido conjuntivo (fáscia, ligamentos e tendões), pode se alterar gerando adaptações tanto agudas que são de curto prazo, as quais estão relacionadas a uma resposta visco elástica do  músculo a tensão, diminuindo assim a rigidez muscular, quanto adaptações crônicas de longo prazo, onde este aumento de ADM é considerado um sinônimo de diminuição da rigidez nos tecidos moles, o qual é duradouro e somente é adquirido através de um programa de alongamento.

A real importância da flexibilidade varia conforme a atividade física realizada pelo indivíduo, onde a mesma se demonstra fundamental para o desempenho em esportes onde se necessita do extremo da ADM, mas, existem benefícios da pouca flexibilidade em alguns esportes onde este “deficit” ira gerar uma economia de movimento e consequentemente um menor gasto energético.

Para se ter sucesso em um programa de alongamento, se deve ter conhecimento tanto anatômico, quanto fisiológico e se conhecer a biomecânica do esporte no caso do individuo ser um atleta ou praticante de atividades físicas. Lembrando que este processo de aumento da flexibilidade deve ser gradual e sempre acompanhado por um profissional qualificação.

Fonte: Instituto Cohen (11 de abril de 2010)